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terça-feira, 27 de julho de 2010

Stallone e Massa pro jantar.

Vou falar de dois casos que movimentaram a última semana. Primeiro, as declarações de Silvéster Stallone; segundo, a papagaiada da Ferrari no GP da Alemanha.

Stallone.

É a partir de declarações jocosas de gente como Silvéster Stallone e Robin Williams (eu já havia falado sobre ele antes nesse blog) que me dou conta de que como ainda somos vistos fora do país. Esse é o preço que se paga por sermos alegres demais, receptivos demais e abertos demais. Minha mãe já dizia: “Tudo que é demais é sobra”. Sábio ditado.
Stallone é um belo exemplo de quem tenta viver das glórias do passado. Assim como alguns “expoentes dos míticos” da arte e do esporte ele deveria ter parado no ponto onde começou. Ficaria ao menos com a glória ou se fosse esperto, faria como Clint Eastwood e envelheceria com certa dignidade.
           
Ferrari.
           
Estou rindo até agora. Alguns colegas ainda ficaram perdendo tempo discutindo se era certo ou errado o que a Ferrari fez  com Felipe Massa, todos batendo na tecla da injustiça que se fosse com o Ayrton Senna não aconteceria, porque o Fernando Alonso era um baita filho da puta. Um bando de viúvas chatas isso sim. Digo que não aconteceria com o Ayrton porque assim como o Fernando, Senna  foi um belo filho da puta também. Se precisasse usar sua influência para conseguir o que queria dentro da equipe faria o mesmo.
Vamos voltar no tempo em 1988 para ser mais exato. Quando Senna foi para McLaren e levou motor Honda com ele e todo o aparato japonês obviamente para ter apoio já iria encontrar terreno conquistado pelo Alain Prost. Deu no que deu. A história a gente já conhece.
Voltando para Ferrari 11 anos em 1999 depois dessa data, fizeram algo parecido com Schumacher quando esse quebrou a perna na Inglaterra sendo obrigado a ajudar Eddie Irvine na disputa do campeonato.
 E se fosse o contrário com Fernando abrindo a porta para o Felipe? Estaríamos rindo. Aposto. Não estou concordando com a atitude da Ferrari, mas como fã do esporte, prefiro ver rodas e pedaços de carro voando pelos ares com uma boa disputa do que a burocracia ferrarista. Mas seria justo condenar a Ferrari pela estratégia  que ela tomou visando o campeonato?

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