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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Quando dormem as feiticeiras


Ao trair seu próprio grupo de feiticeiras, a líder da Irmandade da Loba, Deirdhre Gridelim possibilitou aos inquisidores prepararem uma cilada nos arredores de uma vila a qual servia de passagem para a cidade de Albi, sul da França, obrigando os habitantes a deixar sua terra amada. Muitas mulheres foram capturadas e mortas, e somente seis feiticeiras-lobas restaram da Irmandade. Elas se dividiram em grupos e seguiram caminhos opostos. Em Quando Dormem as Feiticeiras Carlos Costa apresenta esta história com uma linguagem rica em detalhes, envolvendo o leitor a cada página, e nos remetendo aos tempos da Inquisição e o modo de vida medieval.
Medricie será iniciada na magia, e sua vida nunca mais será a mesma. O contato com Urtra, uma feiticeira-loba, a libertará das culpas e dos medos. Urtra é uma bruxa maior, ligada aos lobos por uma tradição da Magia Natural e a uma fonte de poder que está além deste mundo. O ano é 1491, nas proximidades das velhas cidades de Albi e Cordes até Les Baux de Provence, França. Este livro conta a história do que restou de uma comunidade de mulheres que viviam entre um vale temido, cidadelas e vilas, formando uma irmandade misteriosa e fascinante de feiticeiras-lobas. Mulheres de beleza extraordinária, fortes e orgulhosas de suas existências, dedicadas, ainda que naqueles tempos da Inquisição, ao culto do feminino. O lobo representava um portal de comunicação com o mundo espiritual e o poder de manipulação sobre a esfera material e tangível.

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